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25 de Abril de 2024

Mais de 30% dos advogados estão insatisfeitos com renda na área jurídica

há 7 anos

Mais de 30 dos advogados esto insatisfeitos com renda na rea jurdica

Pesquisa com advogados de todos os Estados e do DF foi coordenada pelos professores da USP Claudio de Souza Miranda e Marco Aurélio Gumieri Valério.

32,9% dos advogados estão insatisfeitos, total ou parcialmente, com a renda que a atuação na área jurídica tem gerado. É o que revela pesquisa com advogados de todos os Estados e do DF, coordenada pelos professores da USP Claudio de Souza Miranda e Marco Aurélio Gumieri Valério.

O ICAJ – Índice de Confiança dos Advogados na Justiça, criado em 2010, levantou diversos pontos de interesse na área jurídica. A pesquisa foi desenvolvida via internet, por questionários enviados por e-mail a advogados.

Entre as perguntas do questionário, qual a satisfação que a renda na área jurídica tem gerado.

Mais de 30 dos advogados esto insatisfeitos com renda na rea jurdica

As diferenças na satisfação acentuam-se com a mudança de gênero. Entre as mulheres, a insatisfação com a renda aumenta - 44,6% das advogadas estão insatisfeitas, total ou parcialmente, com os ganhos na carreira.

Considerando as áreas de atuação, também há mudança no resultado da pesquisa.

Mais de 30 dos advogados esto insatisfeitos com renda na rea jurdica

Piso salarial

A Câmara analisa proposta (PL 6.689/13) que visa à fixação do salário mínimo profissional do advogado privado.

Na justificativa do projeto, o autor destaca as grandes "mutações estruturais nos últimos 20 anos" da advocacia e afirma que a inexistência de um piso salarial para a categoria tem feito com que os advogados privados ingressem nos escritórios recebendo "valores irrisórios", especialmente os profissionais recém-formados.

Fonte: Nação Jurídica.

  • Sobre o autor" A palavra é o instrumento irresistível da conquista da liberdade" Ruy Barbosa.
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Na maioria dos escritórios não há respeito pela atividade profissional que futuramente será exercida pelo estagiário (a). Não existe o empenho de profissionalização, de desenvolvimento profissional; apenas um "ajudante" barato e sem vínculos empregatícios.

Depois de vigorar o "processo eletrônico" a demanda é muito menor, portanto, com tanta reserva de mão de obra disponível o salário "despenca".

Há que se modificar todo o Curso de Direito, onde a Faculdade será a responsável pela formação profissional do educando. Hoje em dia, a maioria das faculdades apenas fornecem o diploma de Bacharel em Direito, em prestações pagas ao longo do curso.

A verdadeira formação é uma verdadeira piada.

Não há muitas notícias (se houver) de alguém se formar e sair capacitado dos bancos das faculdades, pronto para pelo menos patrocinar uma causa simples.

A OAB não faz o que deveria fazer, sendo o que pretende ser; não apenas um órgão de fiscalização, mas um órgão regulamentador e com poderes para decidir quem pratica ou não a profissão; deveria atuar junto às faculdades, impedir o estelionato educacional, vergonhoso em que vivemos.

Falta entender se é falta de condições/disposição ou falta de interesse em mudar a situação vivida atualmente.

De toda sorte quem paga "o pato" é a vítima do estelionato que não consegue sobreviver com a profissão escolhida e a péssima formação conseguida; se dependendo do “FIES”, acaba tendo que pagar o financiamento, proposto para depois de estar praticando a profissão escolhida, de uma forma aleatória, fora do proposto como “vida profissional”.

Se está "comprovado" a existência de um número muito elevados de pessoas que se forma em Direito, o correto seria fazer um tipo de exame de "proficiência" nos vestibulares, impedindo aqueles "sonhadores" com a advocacia, e, por conseguinte permitir o acesso aos bancos às pessoas que mais têm a ver como o mister da carreira jurídica.

Mas o que parece, é que ganhar dinheiro é o mais importante; mais alunos, mais mensalidades, mais lucros; mais concursos para a Ordem por não comportar mais advogados, mais lucros da mesma maneira com a cobrança da taxa de exame por N vezes de um não advogado.

Se a mensalidade de um advogado está "próxima" a soma das taxas dos três exames anuais dos não advogados, para que mudar o que está rendendo bastante, "muito bastante", sem "poluir mais o mercado com mais advogados.

Depois dos exames serem organizados pela FGV, a estatística milagrosa de quantidade de inscritos X quantidade de aprovados permanece em um patamar semelhante (milagrosamente), continuamente. continuar lendo

Boa noite!!! Esse assunto é atualíssimo e precisa de um up... Nós advogados autônomos (que não se sujeitam aos grandes escritórios/cartéis de advocacia), vivemos tempos sombrios... Depois da virtualização dos Processos, parece-me que os membros do Poder Judiciário e os Serventuários da Justiça, deram 10 passos para trás no progresso, foi criado um tal de "Balcão Virtual" para suprimir a desídia, mas ouvimos sempre a mesma ladainha: _ Doutor, o seu processo está na fila, não tem como colocá-lo na frente, tem que aguardar... E esse aguardar vai de 03 a 05 meses,
Outra coisa que a meu ver é um atraso, é a Parte perdedora depositar numa conta judicial os valores da condenação!!! Por que não deposita direto na conta da parte vencedora e/ou de seu advogado e, peticiona anexando o comprovante de depósito? Se os valores não forem depositos corretamente, é só a parte vencedora não dar a quitação, mas não, o advogado tem que largar seus afazeres para implorar no Balcão Virtual a Expedição do Mandado de Pagamento, sendo que já veio de uma via crucis de espera do seu "colega" advogado, deixar transcorrer 10 dias para receber a intimação/citação (classe desunida) e depois, mais 15 dias úteis para o cumprimento da sentença... Está horrível,insurpotável ser advogado nesse Brasil, e olha que nem entrei no assunto da atuação dos juízes dentro do processo e do não comparecimento no local de trabalho, sem qualquer fiscalização. continuar lendo